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segunda-feira, 22 de março de 2010

Indicadores de Qualidade de Sites Educativos

Este trabalho online tem por objectivo responder a duas perguntas:

(1) Como avaliar a informação online?

(2) Como analisar um website educativo?


Para isso, procedeu-se à leitura do seguinte artigo:
Carvalho, Ana Amélia A. (2006). Indicadores de Qualidade de Sites Educativos. Cadernos SACAUSEF - Sistema de Avaliação, Certificação e Apoio à Utilização de Software para a Educação e a Formação, Número 2, Ministério da Educação, 55-78.
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Actualmente, a quantidade de informação disponível na World Wilde Web é imensa. Apesar disso, nem todos os conteúdos apresentados em sites são de qualidade. Logo, surge uma necessidade de saber como seleccionar a informação importante.



(1) Como avaliar a informação online?
Um site é constituído por um conjunto de páginas ligadas entre si, estabelecendo hiperligações a outros sites. A informação presente num site deve convidar à leitura, ser apresentada de forma simples e não deve exceder os 80% . Os Títulos e subtítulos devem estar destacados, os parágrafos devem ser curtos e o espaçamento entre linhas de 1,5. As animações e os gifs animados devem constar num site, mas de forma discreta, de modo a que não distraia o leitor. A interface deve permitir que o utilizador navegue facilmente no site.

Há muitos autores que sugerem indicadores de qualidade como um meio de avaliação da informação online. Vamos referir alguns indicadores presentes no artigo.

A norma ISO/IEC 9126-1 (2001) considera que os produtos online devem apresentar:
  • Funcionalidade
  • Fiabilidade
  • Usabilidade
  • Eficiência
  • Manutenção
  • Portabilidade.

Tilman (2003) determina que um site apresenta qualidade se é fácil de encontrar o seu âmbito e os seus critérios de inclusão temática, se é fácil de ser identificado a autoridade dos autores e a actualização e se um site apresenta a estabilidade da informação e a facilidade de uso em termos de formatos e de velocidade na conexão.


Grassian (2000) propõe quatro dimensões para pensar criticamente sobre as fontes na Web:

  • Conteúdo e avaliação
  • Fonte e data
  • Estrutura
  • Outro

Smith (2005) considera sete critérios:
  • Abordagem temática
  • Conteúdo
  • Design gráfico e multimédia
  • Propósito do site
  • Críticas sobre o site
  • Viabilidade de acesso e Custos


(2) Como analisar um website educativo?
Um site educativo tem que ter subjacente os princípios básicos estruturais, de navegação, de orientação, de design e de comunicação de qualquer site mas, para além disso, um site educativo tem que motivar os utilizadores a quererem aprender, a quererem consultar e a quererem explorar a informação disponível.


Considera-se que um site educativo deve apresentar cinco componentes principais: a informação, as actividades, a comunicação, a edição colaborativa online e a partilha, que devem estar relacionadas entre si.



Indicadores de qualidade de um site educativo:
  • Identidade
Integra o nome do site, o seu propósito ou finalidade, a autoridade, a data de criação e da última actualização.
  • Usabilidade
Traduz-se no facto de ser fácil de usar e fácil de aprender a usar, bem como no grau de satisfação sentdo pelo utilizador (Smith & Mayes, 1996).

  • A rapidez de acesso ao site
A rapidez de acesso de um site depende das hiperligações estarem ou não activas.
  • Níveis de interactividade
A interactividade motiva o utilizador a explorar um site.
  • Informação
A informação pode estar apresentada em qualquer formato. Identificam-se seis indicadores de qualidade de informação: (a) Temática e adequação às orientações curriculares, (b) Abordagem feita ao assunto, (c) Correcção do texto, (d) Referências bibliográficas, (e) Data e actualidade, (f) Autor.
  • Actividades
Têm por objectivo levar os alunos a conhecerem a informação disponível no site.
  • Edição colaborativa online
As ferramentas colaborativas permitem que vários sujeitos colaborem para um mesmo objectivo.
  • Espaço de partilha
Espaço onde podem ser disponibilizados os trabalhos realizados pelos alunos ou pelos professores
  • Comunicação
Um site deve disponibilizar o contacto do responsável e proporcionar fóruns de discussão, em que os alunos, professores e pais possam intervir. O site deve facilitar a comunicação entre os que o usam, disponibilizando correio electrónico, fórum e chat. 

domingo, 21 de março de 2010

Pitágoras: O Curioso

Tal como prometido, na primeira mensagem, vão ser introduzidas, ao longo do semestre, algumas curiosidades matemáticas!


Estas curiosidades serão apresentadas para matemáticos e para curiosos...




Curiosidade nº 1: Algarismos Arábicos

Os algarismos que utilizamos, actualmente, são de origem árabe. Teoricamente, podemos dizer que a designação que damos a um algarismo corresponde ao número de ângulos que possui, tal como se verifica nas figuras.






Reflectindo sobre... Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS. Ana Amélia Carvalho


Actualmente, com os avanços tecnológicos, surge a necessidade de utilizar ferramentas e recursos on-line, no processo de ensino – aprendizagem. Ao utilizar a Internet e o World Wilde Web os alunos sentem-se equiparados a qualquer outro autor, partilhando o que aprendem, sentindo-se úteis, trabalhando individualmente e em grupo. Por outro lado, o papel do professor é muito importante, nestes novos métodos de ensino, uma vez que tem de ter uma formação que não só lhe permita saber utilizar as ferramentas tecnológicas, como também integrá-las, pedagogicamente, na sala de aula.

Com o emergir da economia e do conhecimento a quantidade de conteúdos assimilados tornam-se irrelevantes; seleccionar, transformar, reutilizar em novas situações passam a ser as capacidades que devemos reter. No entanto, temos de ensinar os nossos alunos a seleccionar informação e de os alertar para o plágio, para o valor dos direitos de autor.

A Web 2.0 faz com que seja mais fácil e simples navegar na Internet e, por outro lado, faz com que possamos pesquisar em qualquer lugar do Mundo. Assim, pode-se utilizar na sala de aula recursos on-line, como o blogue, o que leva a um maior empenho, por parte dos alunos. Por outro lado, com a Web 2.0, os Professores podem criar um site de apoio à disciplina e também podem usufruir da plataforma (LMS – Learning Management Systems) para disponibilizar recursos em diferentes formatos.

Concluindo, a Escola ao utilizar as ferramentas e os recursos on-line torna-se uma Escola mais inovadora, interessante, mais cativante…

terça-feira, 9 de março de 2010

PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO (PTE)

Eixos de actuação e principais projectos do PTE

Os três eixos do PTE:
Tecnologia, Conteúdos e Formação.

Projectos:
Tecnologia:- Kit Tecnológico Escola
- Internet em banda larga de alta velocidade
- Internet nas salas de aula (Redes de área local)
- Cartão electrónico do aluno
- Vídeovigilância

Outros projectos: Centro de Apoio Tecnológico


Conteúdos:- Mais-Escola.pt
- Escola Simplex

Outros projectos: Manuais escolares electrónicos, Plataforma de comunicação electrónica integrada


Formação
- Formação e Certificação de Competências TIC
- Avaliação electrónica

Outros projectos: Integração das TIC nos métodos de ensino e aprendizagem, Literacia em Aplicações Open Source


A relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007) – computadores como ferramentas cognitivas.
O PTE e a proposta de Jonassen estão relacionados no sentido em que ambos reconhecem a importância das tecnologias no sistema de ensino.

O PTE preocupa-se em renovar as estruturas das escolas, proporcionar um melhor acesso à informação e tem como objectivo tornar a tecnologia da informação e comunicação transversal ao sistema de ensino. Este plano pretende que as tecnologias sejam um apoio para a aprendizagem de conteúdos, bem como tornar essa aprendizagem mais cativante.

Jonassen considera que os alunos têm uma melhor aprendizagem quando pensam por si próprios, mas no entanto, essa aprendizagem deve ser estimulada pelos professores e/ou computadores. Portanto, este autor encara os computadores como ferramentas cognitivas, uma vez que exigem que os alunos desenvolvam o pensamento ao representar os seus conhecimentos, promovendo uma aprendizagem diversificada e de qualidade.

Assim, apesar de ambos considerarem os computadores como um apoio à aprendizagem, há um maior esclarecimento, por parte de Jonassen, acerca da importância destas ferramentas. O PTE apenas faz referência à necessidade de uma renovação tecnológica, mas não esclarece a forma como estas ferramentas podem ser utilizadas pelos alunos e professores no processo de ensino – aprendizagem.

quinta-feira, 4 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Tecnologia Educativa

Este blogue foi criado no âmbito da unidade curricular Tecnologia Educativa do Mestrado em Ensino da Matemática do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário. Ao longo do semestre, vou introduzir, neste blogue, informação da unidade curricular, textos, ideias que considero pertinentes, interessantes e cativantes. Além disso, também pretendo mostrar artigos, jogos, tarefas de exploração e curiosidades matemáticas.

Vamos ver o que o Pitagoras nos vai mostrar...